Os relógios na parede marcam a diferença horária das cidades do mundo [...] De pessoa para pessoa também há uma diferença horária, de minutos, segundos, menos de um segundo, quase imperceptível. Uma diferença não assinalada pelos relógios. Impossível de medir, a não ser pelo amor, sempre tão desacertado.
[As passagens do tempo - Nuno Artur Silva]
(vagueio pelas ruas desta cidade que nunca desconheci à procura de uma rapariga que, sem o saber, me procura e com quem, sem eu saber acabo de me cruzar).
[As passagens do tempo - Nuno Artur Silva]
Na fotografia fica o que nunca fomos, um instante, que nunca existiu.
A vida é feita de instantes que nunca existiram. Porque a vida é o tempo e o tempo nunca se detém.
No rio do tempo, é uma âncora, a fotografia, contra a deriva da memória.
Com as fotografias reconstruimos a nossa vida, como numa banda desenhada, ligando as várias imagens pelo fio de uma fábula que, tal como nas histórias, é inventado.
[As passagens do tempo - Nuno Artur Silva]
Vai um ponteiro
atrás de outro ponteiro, tic-tac
um vai depressa
e o outro devagar, tic
o tempo voa
está sempre a passar, tic-tac
será que o (tempo) pára
se o relógio para?
[As passagens do tempo - Nuno Artur Silva]
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